quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Me perco com a cabeça, as mãos e o coração (do qual perdi há tempos).
Me perco no tempo e na saudade.
E agora o som do violão imita a melodia mal feita que você inventou, imita a mórbida sensação de solidão. A solidão compartilhada.
Eu disse que preferia dormir nua, pois só à noite, naquele som do silêncio quebrado com os suspiros, consigo me sentir livre... E livre posso pensar, e apenas pensar que te tenho em mãos. Te tenho com o poder e o suspiro de sentir-te... Escorreguei, senti calafrios e finalmente por dentro dos lençois pude ter a liberdade. Santa chuva que hoje caiu, santa secura dentro de ti e que se abriu em mim.